Além de briga entre mulheres, Dynasty vai retratar homofobia e mais!

Não tinha como trazer Dynasty de volta sem uma briga entre mulheres aqui e ali, mas o protagonista Grant Show promete uma certa “equidade sexual nas brigas” no reboot de uma das novelas de horário nobre mais bem sucedidas da história da televisão americana.
Quando os produtores aventaram a ideia pela primeira vez de fazer um reboot, eles naturalmente procuraram os criadores da série original, Esther e Richard Shapiro. “Eles falaram muito sobre família e a ideia de que todas as vilanias que os personagens faziam era para demonstrar o quanto se amavam,” disse Stephanie Savage à imprensa durante o painel da CW na Television Critics Association no início do mês. Essa foi a ideia central que manteve a série no ar.
Savage continuou dizendo que eles examinaram “como colocar a ideia no contexto histórico dos nossos dias? Quais são as conversas que as pessoas têm sobre política, cultura, mudança climática…tem muita coisa acontecendo, e nós pensamentos que a série consegue realmente fazer parte dessa discussão”.
Assim como no original, a nova versão fala sobre duas das famílias mais ricas dos Estados Unidos, os Carringtons e os Colbys, enquanto lutam para manter o controle sob suas fortunas e seus filhos. O drama vai se concentrar primeiramente através da perspectiva de duas mulheres – Fallon Carrington (Elizabeth Gillies), filha do bilionário Blake Carrington (Show), e sua futura madrasta, Cristal (Nathalie Kelley), uma mulher latina que casa-se com um dos homens mais poderosos do país.
Como muitos podem lembrar, Linda Evans interpretou Krystle na série original, porém a maneira de escrever o nome mudou pois “pareceu mais orgânico para essa mulher hispânica e sua história,” disse Kelley. “Essa visão moderna representa uma visão mais acurada do que acontece nos Estados Unidos, e a diversidade que esse elenco realmente projeta.”
O personagem de Kelley vem da Venezuela – que certamente será abordado e discutido no decorrer da temporada. Isso é “uma escolha ousada e muito inteligente deles visto o que está acontecendo lá agora mesmo,” disse. “É muito excitante e importante em falar sobre a geopolítica da Venezuela numa série da CW.”
A rivalidade entre Cristal e Fallon ecoa entre Krystle e Alexis na série original – algo que o produtores estavam buscando. “Essa dinâmica permite que possamos começar no ritmo logo de início,” disse Savage ao comentar sobre o sucesso da rixa original.
Mesmo que a competição entre Cristal e Fallon será uma parte naturalmente central do drama, o time por trás da série diz que a rivalidade vai além da superfície. “Elas não estão apenas disputando o amor de Blake como pai ou como marido, mas quem é que vai comandar a empresa,” sinaliza Schwartz.
Outro assunto importante discutido no painel da série durante a apresentação da CW, foi a maneira na qual a série vai retratar a aceitação de Blake na homossexualidade do seu filho Steven. Originalmente, o correto era ser homofóbico com o próprio filho, mas não agora. “Em 2017 Blake não pode ser homofóbico da maneira que era em 1983,” explica Show.